Chegamos a mais um fato trágico, triste e de total repugnância em nosso país. Na última semana o Brasil todo acompanhou o caso do Sequestro da jovem Eloá, pudemos perceber em detalhes muito do que aconteceu, pois redes de televisão estão se especializando em fazer cobertura de casos asssim.
De um lado um jovem também, obcecado por amor ou paixão, ameaçando sua ex-namorada de morte, fazendo da vida dela um tormento, e causando uma grande angústia em familiares e amigos que estavam de fora.
Do outro lado se encontra a tropa de elite da polícia paulista, o GATE, totalmente armado, instruído, cheio de experiências com estes casos, enfim totalmente preparados para resolver a situação.
No fim do mesmo, acontece o que ninguém jamais imaginava, a morte de uma das reféns, e o ferimento da outra, (que aliás já tinha saído do cativeiro e voltado ao mesmo, com permissão de sabe lá quem seja). O fato é que o jovem Lindemberg, sentindo-se totalmente acuado, sem esperança, sem meios de ver uma solução e de repente comete uma barbárie destas.
Mas o que vemos e ouvimos hoje é: De quem foi a culpa? Negligência ou erro da ação policial; Despreparo de Lindemberg em sequestros; Crime premeditado. Penso que nunca saberemos de quem foi a culpa do acontecido, além de Lindemberg, que foi quem atirou e matou a jovem.
Mas algumas questões nos fazem pensar um pouco. Nossa polícia é despreparada? Mesmo diante de um indivíduo sem nenhum delito criminal cometido; Será que não cuidamos de reforçar a nossa casa, para impedir que pessoas assim adentrem sem que ninguém faça nada. Será que não temos educado nossos filhos de forma correta e instruído a eles com quais pessoas devem andar e se relacionarem?
Vejo que o fim deste acontecido é uma condenação de Lindemberg a uma pena em torno de 30 a 40 anos de detenção. Mas será que isto resolve? Será que isto inibirá outros a não praticarem crimes assim? Será isto suficiente para amenizar ou mesmo tirar a dor e o sofrimento da família e amigos?
Temos que começar com a base, creio na família, como a base da sociedade, e como a primeira instituição criada por Deus. Onde aprendemos a amar, respeitar, compreender uns aos outros, perdoar e acima de tudo o que é certo e errado fazer.
Não podemos nos calar é lógico, temos que por a boca no trombone, divulgar, alertar, ensinar, mas acima de tudo acreditar num amanhã melhor. Se cada um de nós fizermos a nossa parte, com certeza podemos mudar esta situação, e para melhor.