quarta-feira, 22 de junho de 2016

RENEGOCIE SUA DÍVIDA

Você deve e deseja pagar a dívida, mas com um valor que caiba no orçamento? O caminho é renegociar o pagamento do débito. O ideal é procurar o fornecedor e tentar acertar o parcelamento da dívida em mais vezes.

Deve-se analisar detalhadamente o contrato do financiamento (valor, juros e o valor das parcelas). Confira as parcelas em aberto e calcule o que é possível você aceitar na negociação. Faça a solicitação por escrito e dê prazo para resposta. Exija o Custo Efetivo Total, que envolve tudo que faz parte da cobrança.

Caso a negociação não surta resultado outra possibilidade é pagar a dívida em juízo. Mas só é cabível a partir do momento que o credor cometer abusos com cobranças de altas taxas de juros, desobediência ao pactuado em contrato, ou quando o credor não quer receber o débito, entre outros motivos.

O credor não é obrigado a renegociar. Mas se ele aceitar novas condições e você deixar de cumprir alguma parcela do acordo sua situação volta à estaca zero, com a dívida a ser quitada em menos tempo. Por isso, ao renegociar cuidado para não aceitar condições que o seu orçamento não comporta.


Via endividados.com.br por Maria Inês Dolci

Fonte: Folha Online - 20/06/2016

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Está endividado? Confira algumas dicas para não ficar no vermelho

O elevado índice de desemprego tem levado várias famílias à inadimplência. Quem viveu ou vive essa experiência sabe como é difícil contornar a situação e zerar o saldo devedor. Visando sanar o problema, muitos consumidores optam pela renegociação do débito, empréstimos e até a portabilidade da dívida. O que muitos não sabem é que, se alguns detalhes não forem verificados, essas transações pode gerar muito transtorno.

Para evitar que feche negócios que não sejam vantajosos, listamos abaixo algumas dicas.

Faça uma planilha para avaliar o quanto poderá destinar ao pagamento da dívida 

O primeiro passo é fazer uma planilha com o levantamento de todos os seus ganhos e gastos mensais. Assim terá clareza sobre o valor real que poderá destinar à renegociação da dívida.

Existem várias instituições que oferecem planilhas gratuitas na internet que ajudam no controle de seus gastos. 

Renegociar pode ser uma saída

Diante do real valor que você pode usar para pagar as dívidas, vá à instituição credora e logo no início da renegociação deixe claro o valor disponível para o pagamento. Isso possibilita adequar o valor ao número de parcelas de forma a beneficiar os dois lados.

Tenha em mente nesse processo que a dívida anterior é extinta e é criada uma nova. Por isso, só aceite propostas que realmente possa honrar, sem prejuízo de seu sustento ou o de sua família. Caso contrário, seu nome será negativado novamente.

Portabilidade bancária

Se não obter sucesso na renegociação, a portabilidade bancária pode ser uma alternativa. Ao pensar em transferir uma dívida de uma instituição financeira para outra, o consumidor deve buscar o menor custo para esse crédito. Especialistas ressaltam que, se a nova taxa de juros ofertada na troca de banco for menor do que a existente e a portabilidade de crédito não vier acompanhada de tarifas ou a contratação de novos serviços remunerados é bem provável que a operação venha a ser mais vantajosa.

Saiba mais sobre a Portabilidade da dívida.

Tenha cuidado para não cair em golpes ao procurar empréstimos

Se avaliar que recorrer a novos empréstimos para saldar o débito é a melhor opção, verifique as taxas de juros e os valores da prestação e só feche negócio quando tiver certeza que a escolha não trará possíveis prejuízos.

Evite fazer esse tipo de transação por telefone. Caso esteja negociando com uma instituição que não seja reconhecida, como um banco, antes do acordo, faça uma consulta na internet para obter mais informações sobre a idoneidade da empresa, evitando assim, possíveis golpes.

Alerta: Antes de fechar qualquer contrato com qualquer instituição, leia atentamente todas as cláusulas e não tenha vergonha de perguntar o que não entendeu. Se ainda assim as dúvidas persistirem, procure o Procon mais próximo de sua região, buscando mais esclarecimentos.

 

por Ronaldo Fróes

Fonte: Portal do Consumidor - 15/06/2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016

10 DICAS PARA SE PROTEGER CONTRA FRAUDES

10 DICAS PARA SE PROTEGER CONTRA FRAUDES

Com alto número de tentativas de golpes divulgado pela Serasa Experian, confira algumas ações que podem proteger o consumidor.
É preciso se proteger: somente em abril deste ano, foram mais de quatro mil tentativas de golpe por dia, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. De acordo com estudos da Serasa, basta perder um documento pessoal para dobrar a probabilidade de o consumidor ser vítima de um golpe. Para se prevenir, quem teve seus documentos extraviados, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), deve cadastrar um alerta gratuito na Serasa pelo link: www.serasaconsumidor.com.br/servicos-roubo-perda-de-documentos.
Esse registro do extravio ou roubo dos documentos, como Registro Geral (RG), carteira de trabalho, CPF, carteira de habilitação e título de eleitor, além de folhas de cheques pode ajudar a evitar dores de cabeça. O sistema deixa disponível um aviso para os clientes da Serasa em todo o país.
Esse alerta permanece no sistema de consultas por dez dias úteis. Para que permaneça por tempo indeterminado, dentro desse prazo, o consumidor precisa preencher uma declaração disponível na mesma página do cadastro e enviá-la junto com uma cópia do B.O. por e-mail ou correio. Se alguém já teve no passado algum documento extraviado e ainda não registrou as informações, também pode realizar o cadastro.
Confira abaixo 10 dicas da Serasa para o consumidor se proteger das fraudes.

NO MUNDO FÍSICO:

1)    Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento.
2)    Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos.
3)  Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas.

NO MUNDO VIRTUAL:

4)   Ao ingressar em um site, verificar se possui certificado de segurança. Para isso, basta checar se o http do endereço vem acompanhado de um “s” no final (https). Há ainda certificados que ativam um destaque em verde na barra do navegador.
5)    Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança.
6)    Ter cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou produtos por preços muito inferiores ao mercado.
7)    Não compartilhar dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passarem por você.
8)    Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.
9)    Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores conectados em redes públicas de Internet.
10) Ao usar computadores compartilhados, verificar se fez o log off das suas contas (e-mail, internet banking, etc.).

CPF PROTEGIDO

A Serasa também tem um outro serviço que pode ajudar: o MeProteja. Disponível gratuitamente, por 15 dias, para quem já cadastrou seus documentos perdidos, o serviço acompanha 24 horas por dia as movimentações do CPF e toda vez que o número do documento for consultado na hora de uma compra no comércio ou empréstimos em bancos, o serviço avisa o cidadão por e-mail e mensagem no celular (SMS).
É um alerta no caso de tentativa de abertura de empresa com o número do documento, se o titular estiver prestes a ser negativado ou ainda quando o consumidor sair do cadastro de inadimplência. O MeProteja também informa ao consumidor a relação dos números de telefone fixo que estão cadastrados no CPF e parcelas atrasadas que podem gerar negativação. Além disso, o serviço envia dicas antifraude (como essas acima).
Depois dos 15 dias, o consumidor pode contratar o serviço no site da Serasa.

Fonte: Consumidor Moderno - 14/06/2016.